Recibo de Pagamento Autônomo (RPA): Saiba como emitir e quando usar

Neste artigo você vai ver:
- O que é o RPA?
- Quais as vantagens de emitir o RPA?
- Como emitir o RPA?
- Como calcular e recolher os impostos do RPA?
- Quando a RPA não vale a pena para o contratado?
- Quando a RPA não vale a pena para o contratante?
- O que é o INSS Patronal? Quem precisa pagar?
- Como saber se está fazendo o processo correto em relação ao contrato RPA?
- Como pagar menos impostos?
Sua empresa precisa contratar um serviço esporádico ou por poucos dias, e o profissional não tem CNPJ, não podendo emitir nota fiscal? E agora? Para que fique tudo ok nos seus registros contábeis você precisa de uma forma segura para ambas as partes. Como pagar e ter tudo bem documentado? A melhor maneira de efetuar este pagamento, de acordo com a legislação vigente, é por meio do Recibo de Pagamento Autônomo – RPA. Ou seja, estabelecer um contrato RPA, evitando, assim, um vínculo trabalhista com quem presta o serviço.
O que é o RPA?
O RPA (Recibo de Pagamento Autônomo) é um documento que deve ser emitido por quem contratou o serviço e permite comprovar o pagamento a pessoas físicas (autônomos) sem caracterizar o vínculo CLT (Consolidação de Leis Trabalhistas). Com um contrato RPA, pode-se recolher do valor final os tributos recolhidos pelo contratante, como INSS, IRRF e ISS.
Neste artigo você vai ver:
- O que é o RPA?
- Quais as vantagens de emitir o RPA?
- Como emitir o RPA?
- Como calcular e recolher os impostos do RPA?
- Quando a RPA não vale a pena para o contratado?
- Quando a RPA não vale a pena para o contratante?
- O que é o INSS Patronal? Quem precisa pagar?
- Como saber se está fazendo o processo correto em relação ao contrato RPA?
- Como pagar menos impostos?
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O contrato RPA é utilizado para prestadores de serviço que não possuem CNPJ e são contratados ocasionalmente. Isso significa que não deve existir um vínculo empregatício entre as partes, ou seja, o contratado não está sob as regras da CLT.
Quais as vantagens de emitir o RPA?
A primeira vantagem do RPA é que ele é um documento legal de pagamento do trabalho autônomo. Como a tarefa contratada foi de curta duração, o contrato RPA evita o envolvimento da empresa com encargos e burocracias relacionadas à CLT, e o vínculo com o trabalhador pode ser finalizado a qualquer momento ou cessar quando for concluído o trabalho.
Além disso, a tributação gerada pelos serviços de profissionais autônomos é diferenciada em relação ao profissional registrado em carteira. Em seguida vamos falar sobre os riscos e o que não pode ser feito com contrato RPA.
Como emitir o RPA?
Para você que precisa de um contrato RPA, saiba que é possível encontra o formulário padrão em qualquer papelaria, mas, pode, também, preencher o formulário modelo de RPA, que já vem com as deduções calculadas – basta colocar os dados. Você também pode usar o modelo para impressão. Existem vários documentos na internet. Escolha o que melhor você se adapta porque basicamente são todos a mesma coisa.
As principais informações de um RPA são:
- Nome ou Razão Social e CNPJ da fonte pagadora;
- Dados do profissional autônomo – CPF e número de inscrição no INSS;
- Dados detalhados sobre pagamento do serviço prestado – Valores bruto e líquido (com os descontos);
- Nome e assinatura do responsável pela fonte pagadora (neste caso, a empresa);
- Descontos – IRRF, ISS, INSS.
Quer uma maneira prática e rápida de gerar o RPA? A Contabilizei desenvolveu uma ferramenta para que você possa emitir o recibo de pagamento autônomo em poucos passos, com a certeza de que tudo está calculado corretamente. Clique aqui para gerar o seu RPA.
Como calcular e recolher os impostos do RPA?
O recolhimento dos impostos de um contrato RPA deve ser feito pela empresa contratante. Na guia da DARF (no caso do IRRF), de acordo com a tabela progressiva e da GPS (no caso do INSS), com o ISS variando de acordo com o município onde a empresa está instalada.
É de responsabilidade da empresa, também, descontar o INSS do serviço prestado. A alíquota que deve ser utilizada para os autônomos pessoa física é de 11% da remuneração paga no mês.
Quer calcular os impostos pagos por um autônomo em 5 minutos? A Contabilizei criou uma Calculadora para você não perder mais tempo fazendo contas e descobrir quanto gasta em impostos. Clique aqui e confira.
Quando a RPA não vale a pena para o contratado?
É importante para o prestador de serviço identificar o valor máximo mensal que vale a pena ele continuar recebendo por RPA. O IRPF para todo valor acima de R$ 4.664,68 recebido dentro de um único mês tem a taxa de 27,5%, não importando de quantas fontes. Ou seja, os valores recebidos de forma líquida começam a ser muito baixos a não compensar. Por isso uma boa alternativa nesse caso é ter um CNPJ.
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Caso você opte pelo CNPJ por sonho, economia ou necessidade, provavelmente irá precisar de um suporte especializado para entender a melhor opção para o seu negócio. Por isso, conte com a Contabilizei. Nosso time de contadores está a postos para tirar as suas dúvidas e te oferecer abertura de CNPJ gratuita e a mais completa contabilidade digital!
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Quando a RPA não vale a pena para o contratante?
Para o contratante não há diferença na questão do valor. O que é preciso ter em mente e não seguir com este tipo de pagamento é a continuidade – ou seja, serviços continuados não devem ter um contrato RPA.
Outro ponto importante é a configuração de vínculo através de função igual ou semelhante a um empregado CLT da empresa contratante. E um último fator é prestar serviço apenas a um contratante. Isso pode também configurar que a legislação está sendo burlada.
As consequências para a empresa são multas e TACs com não permissão de emissão de RPA por um determinado tempo.

O que é o INSS Patronal? Quem precisa pagar?
Sobre o valor do serviço prestado, a empresa deverá recolher a Previdência Social Patronal com a alíquota de 20% até o 20º dia do mês subsequente ao do serviço. Caso a empresa seja optante pelo do Simples Nacional, somente terá o repasse do desconto do autônomo.
Como saber se está fazendo o processo correto em relação ao contrato RPA?
Em primeiro lugar seguindo as nossas dicas aqui no Blog. Se ainda ficou em dúvida sobre o contrato RPA, seja contratante ou contratado, fale com a gente. Este não é um serviço Contabilizei, mas podemos tirar as suas principais dúvidas. Procure os nossos contadores, eles vão te ajudar em todos os momentos.
Como pagar menos impostos?
Abrir seu CNPJ pode ser uma excelente forma de economizar, ainda mais se a abertura for gratuita!
FAQ - Perguntas frequentes
O contrato RPA pode durar por poucos dias e deve ser usado apenas para serviços esporádicos de pessoas físicas (autônomas) para outras pessoas físicas ou empresas. Dessa forma, é possível comprovar o pagamento sem caracterizar o vínculo CLT (Consolidação de Leis Trabalhistas).
Quem recebe por RPA não pode receber o dinheiro proveniente do seguro-desemprego, pois não é permitido o desempenho de atividade remunerada neste caso, seja como autônomo ou como empregado.
Quem trabalha de RPA não tem direito a receber o décimo terceiro salário, como acontece com profissionais que trabalham como CLT (Consolidação de Leis Trabalhistas).
O procedimento de emissão do RPA de uma pessoa física para outra pessoa física é o mesmo em relação à emissão do documento para uma empresa. A diferença, neste caso, é que não haverá retenção de imposto.
O recolhimento dos impostos do RPA deve ser feito pela empresa contratante, mas o dever do pagamento é do profissional contratado.
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Escrito por:
Guilherme Soares
Guilherme é engenheiro formado pela Universidade de São Paulo com mestrado em administração de empresas pela London Business School. Guilherme atuou como consultor de estratégia de negócios na Bain & Company e liderou áreas de estratégia comercial e produtos na Latam Airlines Cargo e Cielo. Iniciou na Contabilizei em 2018.